Raízen tem primeira usina de cana-de-açúcar em escala industrial
A produção ocorre através do biogás, que é obtido por meio da vinhaça e da torta de filtro, parte sólida que sai da filtração do caldo da cana. É um grande avanço em relação as indústrias brasileiras, que estão investindo cada vez mais na produção de energia nas usinas.
Fonte: Pixabay
O Brasil é um país que ainda tem de avançar muito em relação a produção de energia elétrica nas próprias indústrias, tornando-as autossustentáveis. Recentemente, inaugurou-se a primeira indústria de cana-de-açúcar a produzir energia em escala industrial, ou seja, ela produz para o consumo interno e consegue abastecer a cidade com o excedente.
Segundo dados do jornal Estadão, hoje o Brasil conta com 12.338 locais com geração distribuída, sendo que, em 2012 eram apenas quatro pontos. Logo, pode-se observar um grande aumento em menos de 10 anos. No entanto, o país ainda tem que avançar quando comparado a China, Estados Unidos e Alemanha.
O primeiro impacto positivo é a redução na conta de energia e, com a possibilidade de vender o excedente, as empresas começam a ter o retorno do investimento. Além disso, como a produção é interna, a energia não precisa de percorrer longos caminhos, o que impacta em maior estabilidade.
Dentre as possibilidades de sistemas como o termoelétrico, eólico, por meio do biogás, entre outros, o solar é o que domina o mercado com 69% de toda a energia produzida. No entanto, recentemente inaugurou-se a primeira usina a gerar energia elétrica em escala industrial através da cana-de-açúcar.
A usina da Raízen, em Guariba no interior de São Paulo, além de produzir o etanol, gera energia a partir dos resíduos da moagem da cana-de-açúcar. Eles queimam o bagaço para produzir fogo nas caldeiras. Já a vinhaça e torta de filtro da cana vão para os biodigestores e através da matéria orgânica, geram o biogás. Assim, o gás metano vai para os geradores e são queimados, produzindo energia. Os resíduos restantes continuam sendo utilizados como fertilizantes.
Agora, o grande desafio para os pesquisadores da USP que apoiaram em todo o projeto é retirar as moléculas de hidrogênio do gás metano. Eles acreditam que em alguns anos o que moverá o mundo será a energia e conseguir produzi-la por meio do hidrogênio é a grande aposta entre os cientistas.
Fonte:
Produzir a própria energia é opção segura, econômica e sustentável – Siemens. Disponível em: <http://patrocinados.estadao.com.br/siemens/geracao-distribuida/produzir-a-propria-energia-e-opcao-segura-economica-e-sustentavel/>. Acesso em: 10 jul 2021.
Produzir a própria energia é opção segura, econômica e sustentável – Siemens. Disponível em: <http://patrocinados.estadao.com.br/siemens/geracao-distribuida/produzir-a-propria-energia-e-opcao-segura-economica-e-sustentavel/>. Acesso em: 10 jul 2021.
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