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Menos estresse e mais produtividade


Quem nunca saiu estressado de um dia pesado no serviço, e tentou adiantar algo em casa? Ou terminou um dia corrido de aulas e afazeres, e tentou adiantar aquela atividade que deixou para fazer de ultima hora? Pois é, essas atividades provavelmente não obtiveram o desempenho e a qualidade que você esperava, não é mesmo? Mas é se você trocasse e tivesse realizado as mesmas atividades em outro dia, um dia em que o bem-estar prevalecesse sobre o dia pesado, provavelmente seu rendimento seria outro, a qualidade seria outra, portanto a produtividade seria diferente, certo?


Seguindo essa linha de raciocínio e trazendo essa situação para o meio agrícola, podemos visualizar através de diversos estudos, pesquisas e situações que vivenciamos que uma cultura ou um animal sobre estresse não rende aquele resultado esperado. O meio cientifico/agrícola já vem abordando o emprego de algumas técnicas para tentar amenizar essa situação e gerar mais produtividade pelo menor estresse.


No primeiro exemplo, temos o emprego de uma tecnologia não invasiva e não destrutiva chamada de “E-nose”. Desenvolvida por alunos da Universidade de São Paulo com apoio da Embrapa, o software teve como finalidade em seu experimento, detectar no cultivo de soja em ambiente controlado o estresse hídrico em diferentes cultivares. Isso foi possível, pois houve através dessa ferramenta a medição de variáveis como a temperatura do ambiente, a taxa de CO2, umidade relativa e iluminação, sendo esses dados levados ao que os autores denominaram de “mineralização de dados” para que estes, pudessem ser processados e por fim servirem como indicação antecipada do estresse hídrico da planta.


Seguindo agora no meio pecuário, controlar taxas de bem estar animal é fundamental pra garantir uma boa qualidade do produto final, seja o leite ou qualidade da carne, por exemplo. Cada dia a interação homem-animal vem dando espaço para a interação maquina-animal, isso vem sendo acrescido devido ao fator humano causar de certa forma desconforto ao animal, podemos ver isso em estruturas de gado de leite onde a ordenha já é feita através de maquinas que utilizam da tecnologia de aproximação com lazer para detectar e realizar a ordenha das vacas. Estudos mostram que a inserção dessas tecnologias nesses ambientes de confinamento pode ter rendimentos muito elevado aos métodos tradicionais.


Por fim, diversos estudos sempre estão sendo produzidos para a tentativa de amenização do fator estresse, pois, sabemos que o menor estresse gera a maior produtividade, seja para a gente, para as nossas plantas, para os animais, garantir o bem-estar é definitivamente um desafio para que possamos atingir novas metas de produção.


Referência:


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