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Fitorremediação como alternativa para o tratamento ambiental

Por Ana Beatriz Bastos

A modernidade veio com diversos desafios, dentre eles está o aumento populacional que acabou causando um grande estresse nos nossos recursos naturais e, também, um enorme aumento na poluição ambiental. Com o passar dos séculos a humanidade vem tendo que se adaptar e incentivar diferentes técnicas de descontaminação ambiente, dentre elas, a fitorremediação.



A fitorremediação é definida como o uso proposital de plantas nos processos de tratamento de solo, água e outros ambientes. É uma técnica que é usada desde a antiguidade e foi desenvolvida em diversas partes do mundo, a partir da observação de melhorias ambientais que ocorriam em locais que já tinham plantas presentes. Hoje em dia essa técnica vem sendo aprimorada e comercializada para diferentes objetivos. Esse processo tem como finalidade reduzir a quantidade de contaminantes em um determinado local, visando seu retorno a condições seguras ao ambiente e há saúde humana.

O processo em si pode ser aplicado de diferentes formas e envolve diferentes mecanismos dependendo de como a planta funciona. Algumas plantas tem a capacidade de armazenar o poluente em seu tecido e após fazerem isso são tiradas do ambiente e descartadas/reutilizadas, outras plantas fazem bioconversão de poluentes em seu interior o que os torna menos tóxicos. Em alguns casos planta são usadas, também, como um estimulo á biodegradação de poluentes feita pelos microrganismos, por meio de fornecimento de nutrientes ou tecido vegetal.


Para que seja aplicada a fitorremediação é preciso que se saiba, primeiramente, com o que o ambiente está contaminado e assim será escolhido o melhor tipo de planta a ser utilizado, após uma análise estando de acordo com as informações sobre os mecanismos da planta, que são adquiridas através de diferentes pesquisas e observações. No Brasil, a fitorremediação pode ser uma grande aliada no tratamento de resíduos de herbicidas e como possuímos uma grande diversidade e clima favorável, é também uma técnica de baixo custo.


Referências:

ANDRADE, J. C. D. M. E; TAVARES, S. R. D. L; MAHLER, Claúdio Fernando. Fitorremediação: o uso de plantas na melhoria da qualidade ambiental. 1. ed. [S.l.]: Oficina de Textos, 2007. p. 1-175.

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