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Etanol de segunda geração

Por Marcus Taveira


Uma das preocupações mundiais é no desenvolvimento de combustíveis alternativos ao petróleo para minimizar a emissão de poluentes para a atmosfera, visando esse aspecto sustentável, surgiu o Bioetanol, ou também conhecido como etanol de segunda geração.

O etanol de segunda geração é um biocombustível produzido a partir dos resíduos agrícolas com alto índice de celulose, podemos ter como exemplo, o bagaço de cana, a beterraba, trigo ou milho, que geralmente são descartados após a produção do etanol de primeira geração, dessa forma, esses subprodutos de tornam matérias-primas e são reaproveitados para produção de etanol de segunda geração. Segundo dados informados pelo PROPEC, a produção de etanol 2G ampliaria em até 250% a capacidade produtiva por hectare da produção do etanol de primeira geração.

De acordo com a figura abaixo, percebemos que o processo produtivo do etanol 2G é muito parecido com o etanol 1G, num panorama geral, uma matéria-prima rica em glicose (como a cana-de-açúcar) é submetida a uma fermentação alcoólica, com o intuito de transformar o açúcar em álcool, de mesma maneira, o etanol 2G, visa em transformar o material celulósico, por meios de tratamentos químicos ou enzimáticos, produzir álcool a partir da celulose.


Vale ressaltar que o custo envolvido na produção de etanol 2G é maior que a produção de etanol 1G, devido aos equipamentos disponíveis hoje, que ainda não são completamente adequados para esse tipo de processo, entretanto existem muitas pesquisas relacionadas a essa temática que vai possibilitar em um futuro próximo que o custo de produção diminua. Podemos ter como exemplo a Raízen, que vem investindo muito nos últimos anos, onde possui uma previsão para construção de mais 20 novas unidades produtoras de etanol de segunda geração.

Percebemos que o etanol de segunda geração é uma ótima alternativa para contribuir em um planeta mais sustentável, e esse conceito de produção de álcool a partir de resíduos celulósicos ganhará cada vez mais espaço nos próximos anos.


Referências: https://propeq.com/etanol-de-segunda-geracao/



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