Egresso destaque: Conheça o Guilherme Barbosa
1. Conte resumidamente sua trajetória na UFV.
Ingressei na EAA em 2013 e me formei em janeiro de 2018. Durante este período fiz estágio voluntário na área de qualidade da água; fui membro bolsista do PET.EAA, diretor de projetos da Agrijúnior e fiz iniciação científica na área de planejamento e gestão de recursos hídricos. Tive a oportunidade de fazer dois estágios externos, o primeiro no estado da Bahia, onde trabalhei com manejo da irrigação em pivôs centrais e gotejamento e o segundo no estado do Mato Grosso, onde trabalhei na área de mecanização agrícola. De 2018 a 2020 cursei o mestrado, durante o qual desenvolvi trabalho na área de modelagem hidrológica com aprendizado de máquina.
2. Quais foram suas atitudes para ingressar no mercado de trabalho logo após formado?
Na verdade, como disse anteriormente, logo depois de formado optei por fazer o mestrado e não ir diretamente para o mercado de trabalho. Tive a opção de ingressar como trainee na empresa em que fiz meu segundo estágio externo e acredito que as atitudes que me possibilitaram ter essa opção foram: ter participado de inúmeras atividades extracurriculares, o que me conferiu certa experiência; ter bom relacionamento em todos os ambientes que transitei; e, principalmente o desempenho no estágio, onde busquei desenvolver com excelência todas as atividades que eram delegadas a mim, tentei contribuir de forma efetiva com as demandas da empresa e buscava sempre aprender com todos que estavam a minha volta. Busquei fazer sempre um pouco mais do que era pedido.
3. Qual sua área de atuação? Em que projetos você tem trabalhado atualmente?
No momento atuo na área de educação, trabalho na UFES como engenheiro na área agrícola, na função de Técnico Administrativo em Educação. As atividades que desenvolvo são: auxiliar em aulas práticas de hidráulica e irrigação; Sou responsável por atender as demandas do laboratório de recursos hídricos em termos de materiais e equipamentos; Auxilio na condução de experimentos científicos; e quando solicitado trabalho na elaboração de laudos referentes a assuntos agrícolas e ambientais da universidade. Além disso, estou cursando o doutorado na UFES na área de manejo de bacias hidrográficas e modelagem hidrológica.
4. Como o mercado de trabalho lida com o Engenheiro Agrícola e Ambiental atualmente? Quais são as dificuldades enfrentadas?
Bom, acredito que lida bem. Quando uma empresa tem a oportunidade de contar com esse profissional em sua equipe ela consegue ver seu diferencial e sua importância. O que ainda falta, por parte do mercado, é o conhecimento das atribuições do EAA. Acredito que somos os profissionais mais capacitados para trabalhar com ciência de dados na agricultura e para alinhar produção e sustentabilidade, que são temas que estão sempre em pauta quando se fala em futuro. Acredito que o conhecimento do mercado sobre o EAA tem melhorado, e cabe a nós, sempre auxiliar neste processo por onde passarmos.
5. Na sua opinião, o que deve ser levado em conta ao escolher entre carreira acadêmica ou mercado de trabalho?
Essa é uma questão de perfil, se você gosta de pesquisar, de lecionar, de desenvolver conhecimentos novos, talvez a carreira acadêmica seja a melhor opção. Por outro lado, se você busca aplicar conhecimentos práticos, gosta de gerenciamento empresarial, busca desenvolver trabalhos mais imediatistas, é possível que o mercado de trabalho te atraia mais. É importante ressaltar que uma opção não exclui a outra, é possível conciliar as duas ou até mesmo migrar de uma para a outra. Aproveite as oportunidades que a universidade te oferece e busque se autoconhecer, para que possa tomar a decisão mais acertada no futuro.
6. Quais dicas você daria aos calouros? E para os formandos?
Para os calouros eu diria para se manterem firmes na caminhada, pois haverá muitos desafios durante o curso, mas ao superá-los você fica cada vez mais preparado. Aproveitem as oportunidades extracurriculares e retirem delas todo o conhecimento que conseguirem. É importante não deixar as disciplinas em segundo plano, pois elas são a base que te permite avançar.
Já para os formandos eu diria para confiar na formação que vocês receberam, realmente estamos em uma universidade diferenciada. Muitos “NÃOs” podem vir, o que é natural, mas o importante é não desistir, pois uma hora a oportunidade certa aparece. Tenho confirmado isso a cada dia.
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