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Bate-Papo Com Profissional - Prof. Carlos Brasileiro



 

Bate-papo com profissional - Prof. Carlos Brasileiro


Já pensou em ouvir aquele bate-papo com um profissional renomado da sua área a qualquer hora e momento do dia? Já conheceu o professor Carlos Brasileiro do Departamento de Engenharia Agrícola e gostaria de saber um pouco dessa história que o levou a ser reconhecido na área de Recursos Hídricos e Ambientais de uma forma descontraída? Pois esse é o nosso objetivo! Se liguem em alguns pontos marcantes dessa entrevista logo abaixo e não deixem de repassar para aquele amigo que adora ouvir um bate-papo no estilo podcast.

“... Logo após a graduação eu fiz o mestrado também em Engenharia Agrícola na área de Irrigação e Drenagem. Terminando o mestrado, eu entrei na Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais né, EPAMIG, lá eu fiquei uns 5 anos e da EPAMIG apareceu uma oportunidade numa empresa multinacional...”


“... Se o senhor pudesse voltar no tempo, qual conselho o senhor daria a si mesmo como estudante de graduação?


Brasileiro: Rapaz, eu não fui um estudante top não. Eu sempre fiz o necessário, vamos dizer assim, mas não deixei de viver. Eu acho que isso também é importante socializar e tudo, mas se eu pudesse voltar no tempo eu estudaria até mais como estou fazendo hoje. A gente como professor está sempre estudando, mas de uma coisa eu não abria mão...”


“... Apareceu uma oportunidade de fazer um mestrado numa empresa né da área civil, praticamente, a Andrade Gutierrez, lá no norte de Minas. Ela tinha 10 Pivôs centrais. É, o pivô central estava chegando no país então ninguém tinha conhecimento, assim, dessa tecnologia, com relação solo, água, planta. Então isso foi o nosso desafio, primeiro a gente se deslocava para a região que ainda estava em desenvolvimento, lá em Itacarambi. Eu me lembro que estava começando o projeto...”

“... Acho que agora fugindo um pouco do papo profissional, a gente gostaria de saber o que o senhor faz nas horas vagas, se o senhor tem algum esporte que o senhor gosta de assistir ou de fazer?


Brasileiro: O Emerson. Eu também vivi uma vida de atleta, amador, né? É, comecei ai com uns 10 ou 11 anos de idade a treinar basquete. Fui jogador pela LUVE, basquete da LUVE. É, o COLUNI acho que foi, até hoje acho que foi o primeiro, foi no nosso ano que teve essa oportunidade de chegar na final de basquete, tudo sabe. Assim foi um time muito legal. Então joguei campeonato mineiro de basquete e tudo. Ganhamos do ...”


“... Aí eles falavam, não, nós queremos trabalhar com quem já tem um mestrado. Aí começamos a fazer pesquisa com cano irrigado e dali foi evoluindo parcerias e mais parcerias, e dando visibilidade. Eu passei, eu me recordo que o chefe Embrapa gado de leite aqui, Duarte Vilela. Na época tinha até vagas para contratar um profissional da área de irrigação. Aí o pessoal, o gado de leite estava precisando. Aí eles ficaram questionando ele...”


“... Bom o legal da Engenharia Agrícola, é que projetos não falta, não sei se já observaram isso aí. Eu sei conversar com uma pessoa ou outra e sempre alguém tem algum projeto. Recentemente nós aprovamos um projeto com a Vale. Eu tô, lá em Carajás. No Pará lá, então lá vai ter muito serviço, apesar da distância e também, tem serviço para fazer aqui e tal coisa. Tem outros projetos né? Eu estava começando com 3 alunos do pet e agora são 2, né? Fizemos aí com palmito aqui, irrigação de palmito. É, tem um projeto da seringueira, mas é assim se a gente não tiver também, dependendo do tipo de projeto, um estudante...”


“... É, você acha que o mercado ele enxerga esse profissional? Ele valoriza esse profissional? Porque o senhor comentou muito da gente ter confiança no conhecimento que a gente adquiriu durante o curso. Queria saber de você, o senhor sente que a Engenharia Agrícola no mercado ela tem o reconhecimento que ela merece ou ela ainda é um profissional desvalorizado? No sentido. Assim, no sentido da gente enxergar pouco edital, pouco conhecimento a respeito do curso.


Brasileiro: O Gabriel. Tá me fazendo lembrar aqui de quando eu formei no mestrado e fui para aí para EPAMIG. E, todo mundo achava que Engenharia Agrícola era...”


“... Essa última pergunta. É acho que é um pouco uma pergunta um pouquinho mais polêmica né, ai o que o senhor acha que falta nos alunos da Engenharia Agrícola e Ambiental de hoje? E qual dica que o senhor daria para os formandos atualmente?


Brasileiro: Rapaz, é, ela é polêmica e não é né. Eu tenho que me colocar no lugar de vocês aí agora, eu também já fui estudante...”

Brasileiro: O Gabriel, eu só vou deixar uma palavra final aqui, pode ser?


Gabriel: A vontade.


Brasileiro: Eu me lembrei aqui de quando eu estava falando da extensão, então, eu relatei com vocês que trabalhei com mais de 1000 produtores de leite e tudo. E cada assistência pega, cada coisa que a gente chegava lá e aconselhava fazia essa mudança mesmo no produtor né. O produtor saindo ai de 50L de leite para 400L de leite, de 200L de leite para mil e tantos litros de leite...”


Gostou do entrevistado e quer sugerir uma pergunta?

Mande um e-mail para pet.eaa@ufv.br.

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