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Avanço na Pecuária: Salas de resfriamento aprimoram a produção de leite.

Feito por: Rafaella Rabello


Os produtores de leite estão adotando uma nova abordagem para otimizar a produção de vacas leiteiras, destacando as salas de resfriamento como elementos cruciais no eficaz gerenciamento do estresse térmico. O termo "estresse térmico" refere-se aos efeitos das mudanças ambientais na fisiologia, comportamento e produção dos animais. Apesar dos progressos nas áreas genética e nutricional, os agricultores reconhecem a importância do bem-estar dos bichos como uma medida preventiva, pois esse fenômeno pode impactar negativamente na produção do leite. Para transformar essa realidade, muitas fazendas estão investindo em métodos de resfriamento. Isso proporciona às vacas acesso à água e ventilação, reduzindo sua temperatura corporal e garantindo um maior conforto. 

A refrigeração das vacas leiteiras transcende a simples comodidade; trata-se de uma estratégia para otimizar os resultados do produtor. Antes da ordenha, esse procedimento consiste no molhamento do animal por meio de aspersores e na ventilação, visando potencializar a troca de calor com o ambiente. Isso ocorre tanto de maneira latente, por meio da evaporação da água, quanto por convecção, através da ventilação. Com benefícios tangíveis, como um acréscimo de 2 a 4 litros na produção de leite por animal, uma sala de resfriamento se paga em um curto período de 3 a 6 meses, representando um retorno financeiro mais rápido do que outras estruturas, como barracões.

A implementação bem-sucedida de uma sala de resfriamento demanda atenção a detalhes práticos. Medidas essenciais incluem a divisão entre áreas de espera e pré-espera, além de proporcionar uma área necessária de 2 m² por vaca. A correta distribuição de ventiladores e bicos de água, juntamente com banhos noturnos e explicações claras sobre a importância desse processo para os funcionários responsáveis, asseguram uma operação consistente e eficaz.



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