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O desafio da consolidação do conhecimento na sociedade da informação

Com o advento da sociedade contemporânea, as inúmeras tecnologias inseridas no cotidiano aumentaram sem precedentes a quantidade de informações captadas por um indivíduo em um curto espaço de tempo. No facebook por exemplo, uma das redes sociais mais utilizadas da atualidade, a forma com que os dados são dispostos faz com que uma pessoa possa, sucessivamente, sentir-se triste com uma notícia fatídica, rir ao ver o trecho de um show de stand up, impressionar-se com uma nova descoberta publicada pela página da NASA, informar-se de ações militares executadas no oriente médio e ainda curtir as fotos publicadas por seus “amigos”, tudo isso sem gastar mais do que 15 minutos.


Em uma reportagem publicada pelo jornal Estadão, intitulada “Excesso de informações pode prejudicar memória e tomadas de decisões”, O psiquiatra Mário Louzã, do Hospital das Clínicas em São Paulo, aponta que este grande fluxo de informações torna árdua a tarefa que a memória tem de selecionar aquilo que vê como pertinente e realizar o seu armazenamento. A interferência em tal fenômeno é de grande relevância, uma vez a consolidação do conhecimento se dá através da utilização destes dados armazenados.


Todavia, essa grande dinamicidade é um fenômeno inevitável. As mais diversificadas camadas sociais exigem a cada momento um indivíduo mais informado e que tenha a capacidade de trabalhar com grandes quantidades de dados. Neste cenário, torna-se importantíssima a existência de um “filtro” ou um método que ajude as pessoas no processo de assimilação do conhecimento. Pensando-se no meio acadêmico, onde se tem tal processo como prioridade, diversas são as técnicas divulgadas, ou até mesmo vendidas, que prometem a otimização do aprendizado. Dentre elas, uma atividade simples, porém promissora, diz respeito à inserção de músicas clássicas nos períodos de estudos ou leituras. Mas seriam as grandes composições de Mozart, Beethoven, Bach, Haendel, dentre outros, capazes de influenciar significativamente no rendimento acadêmico de uma pessoa?


Uma reportagem publicada pela revista Veja, intitulada “Música clássica ativa genes associados à memória e aprendizado, diz estudo”, coloca em evidência um estudo conduzido por cientistas da Universidade de Helsinque, na Finlândia, onde chegou-se à conclusão de que o hábito de ouvir músicas clássicas com frequência ajuda na prevenção de doenças neurodegenerativas, além de atuar diretamente na memória:



“Para detectar possíveis alterações genéticas ocasionadas pela música clássica, cientistas examinaram amostras de sangue de 48 pessoas antes e depois de escutarem o Concerto para Violino número 3, de Mozart. O estudo, dirigido pelo professor Chakravarthi Kanduri, concluiu que escutar esse tipo de música aumenta a atividade dos genes envolvidos na secreção de dopamina (substância associada aos mecanismos de recompensa do cérebro), na neurotransmissão sináptica (sinapses são os locais de contato entre os neurônios), na aprendizagem e na memória.” (Redação Veja, 2015)



De fato, trata-se de uma tática simples, porém promissora.


Conheça mais sobre o tema:


Vídeo sobre o assunto (Ted Talks): https://bit.ly/2KlwHpq

Livro “The shallows what the internet is doing to our brains”(Análise) : https://nyti.ms/2VXiswr

Matéria sobre o assunto: https://bit.ly/3as4hEC

A Neurociência e a Educação: Como nosso cérebro aprende? (UFOP) : https://bit.ly/2yqXzS2



FONTES:


https://veja.abril.com.br/ciencia/musica-classica-ativa-genes-associados-a-memoria-e-aprendizado-diz-estudo/


https://emais.estadao.com.br/noticias/bem-estar,excesso-de-informacoes-pode-prejudicar-memoria-e-tomadas-de-decisoes,10000000331






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