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Tecnologias e a Engenharia Agrícola e Ambiental

A tecnologia está em todas as áreas, em nossas casas, no setor industrial e é claro que na área rural não haveria de ser diferente.


Na área rural são várias as tecnologias aplicadas, vão de tratores cada vez mais eficiente e autônomos a irrigação comandada a distância. E é claro que não adianta grandes tecnologias, se elas são forem sustentáveis, e quando falo em sustentabilidade, falo das três vertentes, social, ambiental e econômica.


Em uma reportagem do Globo Rural de maio deste ano ela cita tecnologias que são ambientalmente sustentáveis. O sistema integrado, que envolve energia gerada por painéis fotovoltaicos quando há luminosidade e por biomassa nos intervalos sem luz, está sendo desenvolvida pela Fockink, empresa gaúcha há 76 anos no mercado, que participa da feira desde a primeira edição, em 1994(Globo Rural, 2018).


E a Irrigabras, empresa de Barueri que vende pivô central há mais de 30 anos, aposta na eficiência e alta resistência de seus equipamentos para conquistar o cliente na feira. O equipamento também pode ser controlado à distância por internet (Globo Rural, 2018).


Acredito que esses tipos de equipamentos devam ter um custo de investimento um pouco maior que os demais, e pensando assim, economicamente, talvez não seja sustentável. Porém com durabilidade maior e não gastando com energia elétrica, o custo do investimento pode ser pago em um curto espaço de tempo, tornando-os economicamente sustentável.


Mas por ter um custo de investimento um pouco maior, pequenos produtores, na esmagadora maioria das vezes, não tem condições de arcar com essas tecnologias, por isso soluções fáceis e eficientes se fazem necessárias, um grupo de estudantes que cursavam a disciplina de ENG 462 – Controle e Automação Aplicado a Processos Agrícolas da Universidade Federal de Viçosa, desenvolveram cinco projetos de automatização utilizando a placa de prototipagem Arduino UNO, foi em escala laboratorial, mas todos poderiam ser utilizados em “escala real”. Foram projetos para acionamento de pivô central, controle de temperatura e umidade em casa de vegetação, acionamento do sistema de irrigação por meio de sensor de umidade do solo, automação do manejo da irrigação utilizando o tanque classe A e desativação do sistema de secagem em secadores por meio do sensor de temperatura.


Enfim, a tecnologia já existe e é capaz de atender pequenos e grandes produtores, mas nem sempre ela chega a todos eles, cabe a nós estudantes de engenharia agrícola e ambiental buscar desenvolver e apresentar à eles o que há de novo no mercado, no âmbito tecnológico, principalmente para o pequeno produtor que não tem muitas condições de arcar com grandes investimentos financeiros.


Referência:

GLOBO RURAL. Disponível em: <https://revistagloborural.globo.com/Noticias/Feiras/noticia/2018/05/fabricantes-apostam-em-equipamentos-de-irrigacao-sustentaveis.html>. Acesso em 28 de julho de 2018.


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