Recuperação da área afetada pela tragédia em Mariana: um trabalho que levará décadas
Na tarde do dia 5 de novembro, por volta das 15h30min, a barragem de Fundão localizada no subdistrito de Bento Rodrigues se rompeu, causando uma grande tragédia à população do entorno.
A barragem, que pertencia à mineradora Samarco, continha basicamente lama resultante da produção de minério de ferro. De acordo com o IBAMA, o volume extravasado foi estimado em 50 milhões de metros cúbicos, quantidade que encheria 20 mil piscinas olímpicas. Com o rompimento da barragem, centenas de pessoas ficaram desabrigadas e doze mortes já foram confirmadas.
A ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira fez a seguinte declaração em rede publica essa semana: “Sabemos que a parte de répteis e peixes, o que foi impactado foi perdido. Recuperação de peixes tem que fazer estudo das espécies [...]. Os especialistas terão que dizer quanto tempo leva. Além da recuperação de nascentes, que são estruturantes para a manutenção da qualidade ambiental na bacia. Certamente, é um projeto de longo prazo e, quanto falo de longo prazo, é pelo menos um projeto de uma década”.
A lama chegou ao Rio Doce, interrompendo o abastecimento de água em cidades como Valadares e Colatina, o que causou revolta na população e a busca desenfreada por água potável para abastecimento humano. Como comentado pela ministra do Meio Ambiente, ainda não se pode afirmar a imensidão do estrago causado pelo rompimento dessa barragem, porém já se estima que a recuperação demore décadas.
Veja o vídeo abaixo:
No momento, a população afetada espera ser indenizada e que a Mineradora Samarco cumpra com os seus deveres para com a população.
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